Torne-se seguidor e concorra a um exemplar do livro "O Peregrino", de John Bunyan

Pr. David Marroque Teixeira completará 20 anos à frente da Igreja de Cristo em Apodi

No dia 28 do proximo mes de julho, o pastor David Marroque Teixeira, vai comemorar o 20º aniversário do seu pastorado nos destinos da Igreja de Cristo aqui na cidade de Apodi. Está sendo preparada uma agenda de trabalho para comemorar a data. E como sempre diz o pastor: "enquanto celebro, carrego pedras" Já está definido a realização de 20 vigílias de oração neste mes de julho. Na data será comemorado também os 20 anos da "oração nossa de cada dia". Desde já, voce está sendo convidado para participar destas celebrações ao Rei da glória.

Fonte: icapodi.blogspot.com

Por ser contra a legalização do aborto, maconha e outros temas, Marina Silva irá sair do PV e pode fundar próprio partido

Marina Silva, a mulher de saúde frágil que aprendeu a ler aos 16 anos e quase virou freira, sonha em ser presidente do Brasil. Acriana do vilarejo de Breu Velho, pobre e filha de seringueiros, Marina entrou na política em 1985, aos 27 anos, por influência do ambientalista Chico Mendes, com quem fundou o PT no Estado. A militância em favor dos seringueiros a levou rapidamente à Câmara de Vereadores de Rio Branco e, em seguida, à Assembleia do Acre. Em 1994, aos 36 anos, tornou-se a senadora mais jovem da história do país. Sempre com a causa verde na ponta de sua afiada retórica, em 2003 Marina virou ministra do Meio Ambiente do governo Lula – e começou a cobiçar a Presidência da República. No PT, porém, suas chances de disputar o cargo seriam nulas.

Em nome da utopia, Marina fez uma escolha pragmática. Convidada a ser candidata à Presidência, aceitou filiar-se ao Partido Verde, o PV, uma pequena legenda identificada não apenas com a agenda ambientalista – mas também com propostas liberais, como a legalização da maconha e do aborto. Marina, que se convertera à religião evangélica em 1997, ignorou as latentes tensões entre suas convicções religiosas e as posições liberais da plataforma verde. Apesar do bom desempenho na campanha presidencial do ano passado, não deu certo. Dois anos e 19,5 milhões de votos depois, Marina decidiu: deixará o PV. O anúncio ocorrerá nesta semana.

A união entre Marina e o PV começou com promessas e terminou em desilusões. Desilusões produzidas, sobretudo, ao sabor das inevitáveis divergências de uma campanha eleitoral. Marina e o PV, especialmente por meio de seu presidente, José Luiz Penna, discordaram em quase tudo nas eleições. Aos poucos, sua campanha separou-se da estrutura do partido. Os problemas começaram na arrecadação de dinheiro. O vice da chapa, o empresário e fundador da Natura, Guilherme Leal, centralizou os trabalhos de coleta de recursos. Os tradicionais arrecadadores do PV se incomodaram com a resistência de Leal aos métodos tradicionais – e heterodoxos – de financiamento de campanhas no Brasil, do qual o partido nunca foi exceção. Um dos dirigentes do PV conta como anedota o dia em que Marina mandou devolver uma mala de dinheiro “não contabilizado”, em linguajar delubiano, ao empresário paulista que o havia enviado.

O segundo ponto de atrito entre Marina e o PV deu-se em razão da entrada de líderes evangélicos na organização política da campanha. Pastores da Assembleia de Deus, igreja de Marina, influenciavam decisivamente na elaboração da agenda da candidata. A força deles no comando da campanha não casava com o perfil histórico do PV. Se em sua plataforma e em seu discurso o PV era favorável à legalização da maconha, do aborto e do casamento gay, era uma clara incoerência que sua candidata à Presidência se colocasse contra essas posições. O PV temia perder o eleitorado urbano, moderno, descolado. As lideranças evangélicas argumentavam que isso não seria um problema e prometiam trazer 40 milhões de votos para a candidata, caso a campanha se voltasse aos eleitores evangélicos.

Marina quer criar um partido para concorrer novamente à Presidência nas eleições de 2014

Era tão difícil conciliar a dualidade entre os evangélicos de Marina e os liberais do PV que, até o meio da campanha, Marina cumpria duas agendas: uma política, com as tradicionais visitas a prefeitos e comícios, e outra religiosa, que incluía reuniões em igrejas com pastores. Marina sofria pressão dos evangélicos para que não visitasse terreiros de umbanda e candomblé. Na pré-campanha, ela aquiesceu. Em seguida, porém, a candidata foi convencida a gastar menos tempo com os eventos religiosos – e mais em busca de votos.

Ao longo da campanha, Marina não abdicou dos jejuns religiosos que costuma fazer pelo menos uma vez por mês. Alguns próceres do PV consideram os jejuns uma irresponsabilidade de Marina, em função de sua instável saúde – ainda jovem, ela foi contaminada por metais pesados e acometida por graves doenças, como malária e hepatite. Em entrevista a ÉPOCA, há um mês, ela se irritou diante de uma pergunta sobre esse tipo de crítica. “A minha vida espiritual é assim desde que me entendo por gente. Se um critério para ser do PV é abandonar minha vida espiritual, então já sei pelo que vou optar. Vivo a minha fé e visitar igrejas faz parte da minha fé. Sou missionária da Assembleia de Deus”, disse Marina.

O terceiro motivo para o desgaste entre Marina e o PV foi político. Apesar de ter rompido com o PT, Marina mantém uma relação ambígua com o ex-presidente Lula. Suas recusas em criticar Lula publicamente durante a campanha provocaram estremecimentos entre a candidata e Guilherme Leal. Leal é simpático ao PSDB e doou dinheiro para a campanha do tucano Geraldo Alckmin à Presidência, em 2006. Por outro lado, Marina contrariou aliados ex-petistas quando decidiu não usar uma campanha em vídeo preparado por seu marqueteiro cujo slogan era “Marina, a verdadeira sucessora de Lula”. “A campanha era maravilhosa, impactante, contava a trajetória de vida dos dois, a proximidade deles”, diz um aliado. Marina mantém sua decisão: “Acho pretensioso, poderia parecer pretensioso (o vídeo). Eu tenho muita consciência do meu tamanho”.

O resultado da eleição confirmou que Marina é, ao menos em votos, a maior terceira via que o país já teve desde a redemocratização. Confirmou, também, que não havia lugar para Marina no PV – e no PV para Marina. “Não houve nenhuma sinalização do PV de que os compromissos com ela serão cumpridos, então não há condições de que ela permaneça filiada”, afirma João Paulo Capobianco, coordenador da campanha de Marina. Ele a acompanhará na desfiliação nesta semana, ao lado de outras lideranças do PV. A saída do partido não significa que Marina desistiu do sonho de ser presidente. Ela pretende criar um partido para se candidatar novamente, em 2014.

Cristãos não podem possuir uma bíblia ou orar juntos

Os cristãos continuam a sofrer perseguição no Uzbequistão. 

Em maio, no leste do país, uma mulher foi espancada em sua casa por fazer parte de um grupo cristão. A agência de notícias Fórum 18 denunciou esse episódio, depois de ser informada por fontes locais que pediram anonimato. Vários hospitais também se recusaram a oferecer tratamento médico à mulher.

No país, até mesmo possuir uma bíblia pode ser considerado um crime grave. Um tribunal em Takesh ordenou que a cristã Galina Shemetova pagasse uma altíssima multa por ela ter dado uma bíblia para crianças a um amigo. Por essa razão, ela é acusada de proselitismo. Ela também foi espancada pela polícia.

Em 14 de abril, o cristão Anvar Rajapov foi condenado a uma multa 80 vezes maior que o seu salário mínimo, porque a polícia encontrou livros religiosos em sua casa. O tribunal de Tashkent não o notificou sobre a sentença, mas a polícia confiscou seu passaporte e o ameaçou de morte, caso ele apele da decisão judicial. Rajapov fez uma reclamação direta ao presidente do país, Islaim Karimov, e ao Supremo Tribunal Federal.

Também em Tashkent, em abril, a polícia e as forças especiais realizaram buscas para achar cristãos secretos, confiscando milhares de textos.

Em 26 de maio em Tashkent, a polícia prendeu cristãos por portarem bíblias e textos religiosos. Eles foram acusados de introduzir leitura religiosa imprópria e ilegítima.

A Comissão da Convenção das Nações Unidas contra a Tortura relatou que a violência no país, as torturas e ameaças contra a liberdade religiosa são “normais”. A lei sobre a liberdade religiosa torna ainda mais difíceis as reuniões e atividades cristãs nas casas.
Tradução: Lucas Gregório

Fonte: AsiaNews

Padre e Freira condenados por pedofilia

O padre Marcos César Andreiv foi condenado a 10 anos e meio em regime fechado pelo crime de pedofilia.

Em 2009, a mãe de uma menina suspeitou do abuso porque ela se recusava a ir à creche que fica próxima à igreja onde o pároco era… pároco.

A mãe procurou a polícia e, pra ela, a garota contou que o padre a tocava em suas partes pudentas e dizia para ela não contar a ninguém porque senão “o anjinho levaria sua mãe pra sempre”. A menina teria dito também que o padre tirava a roupa quando ambos estavam a sós.

De acordo com relatórios médicos, a garota estava emocionalmente abalada por causa do abuso.

As acusações de pedofilia contra o padre Marcos César Andreiv, ligado à Igreja Católica do rito ucraniano, em Canoinhas, no Planalto Norte de Santa Catarina, renderam uma condenação de 10 anos e seis meses de prisão ao religioso. A sentença foi assinada nesta sexta-feira (24) pelo juiz Rodrigo Rodrigues.

O padre estava preso preventivamente desde outubro do ano passado, acusado de abusar de uma menina de quatro anos. Ele não terá o direito de recorrer em liberdade. Na mesma sentença, o juiz também condenou a freira Josiane Kelniar à mesma pena. Mas ela terá o direito de responder em liberdade. A freira foi denunciada por ajudar o padre a praticar os atos de pedofilia.

O caso veio à tona quando a mãe da menina desconfiou que a filha estivesse sendo molestada. Em depoimento à polícia, a criança disse que era tocada nas partes íntimas e que o padre a orientava a não contar nada ” porque o anjinho a levaria”.

Um relatório psicológico confirmou que a menina foi vítima de abuso. Ainda no decorrer da investigação, a Justiça aceitou o pedido de prisão preventiva feito pela Polícia Civil.

— O que se pretende é evitar que o indiciado cometa novos crimes contra outras crianças. Conforme indicam as provas indiciárias, o acusado aproveitou-se de sua profissão de sacerdote para praticar os delitos de cunho sexual — escreveu o juiz Rodrigo Rodrigues, na época.

Antes de se entregar, o padre Marcos Andreiv deixou Canoinhas e chegou a passar algumas semanas como foragido no Paraná. Durante o processo, a defesa do padre alegou “constrangimento ilegal” na prisão por falta de prova da autoria do crime.

A reportagem tentou falar com o advogado Ivo Fiorentin, que defende o padre e a freira no caso. Mas ele não foi encontrado para atender os telefonemas em casa e no escritório. Procurado no celular, o filho dele atendeu a ligação e informou que Ivo havia se retirado para uma fazenda e estava incomunicável.
Fonte: O Barriga Verde / Folha Gospel

ESCRITURA EM FOCO - A palavra da cruz é o poder de Deus

Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.”  (1Co 1.18)

Nos tempos em que o Apóstolo Paulo cumpria o seu ministério terreno haviam alguns que chegavam a se envergonhar do evangelho de Cristo, a palavra da cruz (Rm 1.16). A mensagem pregada por Paulo era a mensagem sobre um Cristo que havia sido crucificado, mas a resistência a esta mensagem sempre foi notória ao longo dos anos.

Os judeus estavam esperando um Messias que viesse como um grande conquistador, cheio de glória humana, entesourando prata e ouro em palácios. Mas não foi isso que aconteceu. Jesus cumpriu o seu ministério com muita simplicidade e humilhação. Jamais desejou a glória dos homens para si (Jo 5.41), mas sempre humilhou-se diante do seu  Pai (Fp 2.6-8). Isso tudo fazia com que os judeus não aceitassem a mensagem da cruz como uma mensagem de salvação.
                
O apóstolo Paulo, porém, nos mostra que a palavra de cruz é vista com outros olhos por um determinado grupo de pessoas. Para nós, os que somos salvos, esta mensagem é o poder de Deus. Esta é a mensagem que nos salvou e que devemos proclamar ao mundo em tempo e fora de tempo. A palavra da cruz é a única mensagem de verdadeira esperança para este mundo corrompido e pecador. Não  nos cansemos de anunciar esta mensagem de salvação aos perdidos.

Novo portal de notícias do Vaticano é apresentado a jornalistas

 
O novo portal noticioso do Vaticano, www.news.va, foi tema de um briefing [detalhamento] na Sala de Imprensa da Santa Sé nesta segunda-feira, 27.



“Trata-se de um portal multimídia que permitirá ao internauta acessar imediatamente as principais notícias, tanto dos meios impressos quanto radiofônicos – através da Rádio Vaticana –, bem como imagens gravadas pelo Centro Televisivo Vaticano”, destacou o presidente do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, Arcebispo Claudio Maria Celli, dicastério responsável pela iniciativa.

No sábado, 25, Dom Celli já havia apresentado o portal a jornalistas durante uma coletiva.

O foco das notícias será as atividades e intervenções do Magistério do Santo Padre, as tomadas de posição dos Dicastérios da Santa Sé e os mais importantes acontecimentos ou situações ligados às várias igrejas particulares espalhadas mundo afora.

Nos primeiros meses, o portal estará disponível em apenas duas línguas: italiano e inglês. Após o término do verão europeu, haverá a primeira remodelação e abertura do site em ao menos uma outra língua, provavelmente espanhol. No entanto, também se deseja que haja disponibilidade em francês e português.

Além de Dom Celli, intervieram no briefing o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi; o diretor do L’Osservatore Romano, Giovanni Maria Vian; o fundador e CEO da 101 (digital media agency), de Madri, Gustavo Entrala; e o Oficial do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, Thaddeus Jones.

Fim da PLC 122? Bancada Evangélica anuncia apoio a novo projeto que criminaliza a homofobia mas protege o religioso

A Frente Parlamentar Evangélica anunciou nesta segunda-feira que vai apoiar o projeto de lei 6418/2005, de autoria do Senador Paulo Paim (PT-RS) e confirmou que o PLC 122, de relatoria de Marta Suplicy, continuará sendo vetado pela Frente Evangélica em todas as comissões, mesmo depois do acordo feito entre a senadora e o senador evangélico Marcelo Crivella que mudou a proposta para fazê-la andar.

O PL 6418 está aguardando parecer na Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara sob relatoria da deputada federal Janete Rocha Pietá (PT-SP) mas já tem orientação do líder da Frente Parlamentar Evangélica, deputado João Campos, para que todos seus membros votem a favor dele (são 80 parlamentares). A diferença básica entre este e o PLC 122 é que o projeto de Paulo Paim não penaliza o discurso religioso no texto, ao contrário, ele o protege.

O texto do PL 6418 pune discriminação por orientação sexual no ambiente de trabalho, repartições públicas e comerciais ou quem incentiva práticas discriminatórias e, ainda, tipifica violência motivada por orientação sexual (entre outras) e criminaliza associações de pessoas que incitem violência como os grupos neonazistas. Além de proibir qualquer referência ao nazismo lei parecida com essa existe na França. Como o PLC 122 é constantemente barrado pelos deputados evangélicos, há chances do gabinete de Marta e a ABGLT desistirem de sua tramitação e passarem a apoiar o 6418. Mas as discussões em torno desta possibilidade apenas começaram.

O texto do projeto de lei está abaixo na integra:
PL 6418
CAPÍTULO I
DA DISPOSIÇÃO PRELIMINAR
Art. 1º Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação e preconceito de RAÇA, COR, RELIGIÃO, ORIENTAÇÃO SEXUAL, descendência ou origem nacional ou étnica.
Parágrafo único: Para efeito desta Lei, entende-se por discriminação toda distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em raça, cor, religião, orientação sexual, descendência ou origem nacional ou étnica que tenha por objeto ou resultado anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício em igualdade de condições de direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou em qualquer outro campo da vida pública.

CAPÍTULO II
DOS CRIMES EM ESPÉCIE
Discriminação resultante de preconceito de raça, cor, religião, orientação sexual, descendência ou origem nacional ou étnica.

Art. 2º. Negar, impedir, interromper, restringir ou dificultar por motivo de preconceito de raça, cor, religião, orientação sexual, descendência ou origem nacional ou étnica o reconhecimento, gozo ou exercício de direito assegurado a outra pessoa.
Pena – reclusão, de um a três anos.
§ 1° No mesmo crime incorre quem pratica, difunde, induz ou incita a discriminação ou preconceito de raça, cor, religião, orientação sexual, descendência ou origem nacional ou étnica ou injuria alguém, ofendendo-lhe dignidade e o decoro, com a utilização de elementos referentes à raça, cor, religião, orientação sexual, descendência ou origem nacional ou étnica.

Aumento da pena
§ 2º. A PENA AUMENTA-SE DE UM TERÇO SE A DISCRIMINAÇÃO É PRATICADA:
I – contra menor de dezoito anos;
II – por funcionário público no exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-las;
III – através da fabricação, comercialização, distribuição, veiculação de símbolo, emblema, ornamento, propaganda ou publicação de qualquer natureza que negue o holocausto ou utilize a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo;
IV – ATRAVÉS DE MEIO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL, PUBLICAÇÕES DE QUALQUER NATUREZA E REDE MUNDIAL DE COMPUTADORES – INTERNET;
IV – contra o direito ao lazer, à cultura, à moradia, à educação e à saúde;
V – contra a liberdade do consumo de bens e serviços;
VI – contra o direito de imagem;
VII – contra o direito de locomoção;
VIII – com a articulação de discriminação, baseada em gênero, contra a mulher.

Violência resultante de discriminação raça, cor, religião, orientação
sexual, descendência ou origem nacional ou étnica.

§3°. A pena aumenta-se da metade se a discriminação consiste na prática de:
I – lesões corporais (art. 129, caput, do Código Penal);
II – maus tratos (art. 136, caput, do Código Penal);
III – ameaça (art. 147 do Código Penal);
IV – abuso de autoridade (arts. 3º e 4º da Lei nº 4.898, de 09 de dezembro de 1965).

Homicídio qualificado, tortura, lesões corporais de natureza grave e lesão corporal seguida de morte
§4º Se o homicídio é praticado por motivo de preconceito de raça, cor, religião, orientação sexual, descendência ou origem nacional ou étnica aplica-se a pena prevista no art. 121, §2º do Código Penal, sem prejuízo da competência do tribunal do júri.
§ 5° Se a tortura é praticada pelos motivos descritos no parágrafo anterior, aplica-se a pena prevista no artigo 1° da Lei nº9.455/97.
§ 6° Em caso de lesão corporal de natureza grave, gravíssima e lesão corporal seguida de morte, motivadas pelas razões descritas no parágrafo 3° aplicam-se, respectivamente, as penas previstas no art. 129, §§ 1º, 2º e 3º do Código Penal, aumentadas de um terço.

Discriminação no mercado de trabalho
Art. 3° Deixar de contratar alguém ou dificultar sua contratação por motivo de preconceito de raça, cor, religião, orientação sexual, descendência ou origem nacional ou étnica.
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.
§ 1º A pena aumenta-se de um terço se a discriminação se dá no acesso a cargos, funções e contratos da Administração Pública.
§ 2º Nas mesmas penas incorre quem, durante o contrato de trabalho ou relação funcional, discrimina alguém por motivo de preconceito de raça, cor, religião, orientação sexual, descendência ou origem nacional ou étnica.

Atentado contra a identidade étnica, religiosa ou regional
Art. 4º Atentar contra as manifestações culturais de reconhecido valor étnico, religioso ou regional, por motivo de preconceito de raça, cor, religião, orientação sexual, descendência ou origem nacional ou étnica.
Pena – reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.
Associação criminosa
Art. 5º Associarem-se 3 (três) ou mais pessoas, sob denominação própria ou não, com o fim de cometer algum dos crimes previstos nesta Lei:

Pena – reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos.
Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre quem financia ou de qualquer modo presta assistência à associação criminosa.
Discriminação Culposa
Art. 6° Se a discriminação é culposa:
Pena- detenção de seis meses a um ano.
Parágrafo único: Na discriminação culposa a pena é aumentada da metade se o agente não procura diminuir as conseqüências do seu ato.

CAPÍTULO III
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 7º Os crimes previstos nesta Lei são inafiançáveis e imprescritíveis, na forma do art. 5º, XLII, da Constituição Federal.
Art. 8°. A concorrência de motivos diversos ao preconceito de raça, cor, religião, orientação sexual, descendência ou origem nacional ou étnica, não exclui a ilicitude dos crimes previstos nesta Lei.
Art. 9°. Nas hipóteses dos artigos 2º e 5º, o juiz pode determinar, ouvido o Ministério Público ou a pedido deste, ainda antes do inquérito policial, sob pena de desobediência:
I – o recolhimento imediato ou a busca e apreensão dos exemplares do material respectivo;
II – a cessação das respectivas transmissões radiofônicas ou televisivas;
III – a suspensão das atividades da pessoa jurídica que servir de auxílio à associação criminosa.
Parágrafo único. Constitui efeito da condenação, após o trânsito em julgado da decisão, a destruição do material apreendido e a dissolução da pessoa jurídica que servir de auxílio à associação criminosa.

Art. 11. São revogadas a Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989 e o artigo 140, § 3°, do Decreto-Lei n° 2.848, de 7 de dezembro de 1940 –Código Penal .
Art. 12. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Sala da Comissão, em 10 de julho de 2007.
Deputada JANETE ROCHA PIETÁ
Relatora
Fonte: Mix Brasil

HOJE: 2º louvorzão da Igreja de Cristo em Melancias

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Blog do Jornal O Guia Cristão realiza sorteio

SORTEIO DO LIVRO O PEREGRINO – JOHN BUNYAN

Olá!!! O blog do Jornal o Guia Cristão estará realizando um sorteio de um exemplar do livro O PEREGRINO, de John Bunyan. Estarão participando automaticamente do sorteio todos os leitores que se cadastrarem como seguidores do blog. 

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Missionária Lana Houder e companheira pastora lésbica afirmam que pregarão a Palavra de Deus na Parada Gay

Três semanas depois de inaugurar uma igreja inclusiva e voltada para acolher homossexuais no Centro de São Paulo, o casal de pastoras Lanna Holder e Rosania Rocha pretende participar da Parada Gay de São Paulo, em 26 de junho, para “evangelizar” os participantes. Estudantes de assuntos ligados à teologia e a questões sexuais, as mulheres encaram a Parada Gay como um movimento que deixou de lado o propósito de sua origem: o de lutar pelos direitos dos homossexuais.

“A história da Parada Gay é muito bonita, mas perdeu seu motivo original”, diz Lanna Holder. Para a pastora, há no movimento promiscuidade e uso excessivo de drogas. “A maior concepção dos homossexuais que estão fora da igreja é que, se Deus não me aceita, já estou no inferno e vou acabar com minha vida. Então ele cheira, se prostitui, se droga porque já se sente perdido. A gente quer mostrar o contrário, que eles têm algo maravilhoso para fazer da vida deles. Ser gay não é ser promíscuo.”

As duas pastoras vão se juntar a fiéis da igreja e a integrantes de outras instituições religiosas para conversar com os participantes da parada e falar sobre a união da religião e da homossexualidade. Mas Lanna diz que a evangelização só deve ocorrer no início do evento. “Durante [a parada] e no final, por causa das bebidas e drogas, as pessoas não têm condição de serem evangelizadas, então temos o intuito de evangelizar no início para que essas pessoas sejam alcançadas”, diz.

Leandro Rodrigues, de 24 anos, um dos organizadores da Parada Gay, diz que o evento “jamais perdeu o viés político ao longo dos anos”. “O fato de reunir 3 milhões de pessoas já é um ato político por si só. A parada nunca deixou de ser um ato de reivindicação pelos direitos humanos. As conquistas dos últimos anos mostram isso.”

Segundo ele, existem, de fato, alguns excessos. “Mas não é maioria que exagera nas drogas, bebidas. Isso quem faz é uma minoria, assim como acontece em outros grandes eventos. A parada é aberta, e a gente não coíbe nenhuma manifestação individual. Por isso, essas pastoras também não sofrerão nenhum tipo de reação contrária. A única coisa é que o discurso tem que ser respeitoso.”

Negação e aceitação da sexualidade

As duas mulheres, juntas há quase 9 anos, chegaram a participar de sessões de descarrego e de regressão por causa das inclinações sexuais de ambas. “Tudo que a igreja evangélica poderia fazer para mudar a minha orientação sexual foi feito”, afirma Lanna. “E nós tentamos mudar de verdade, mergulhamos na ideia”, diz Rosania. As duas eram casadas na época em que se envolveram pela primeira vez.

“Sempre que se fala em homossexualidade na religião, fala-se de inferno. Ou seja, você tem duas opções: ou deixa de ser gay ou deixa de ser gay, porque senão você vai para o inferno. E ninguém quer ir para lá”, diz Lanna.

A pastora afirma que assumir a homossexualidade foi uma descoberta gradual. “Conforme fomos passando por essas curas das quais não víamos resultado, das quais esperávamos e ansiávamos por um resultado, percebemos que isso não é opção, é definitivamente uma orientação. Está intrínseco em nós, faz parte da nossa natureza.”

Igreja Cidade de Refúgio

Segundo as duas mulheres, após a aceitação, surgiu a ideia de fundar uma igreja inclusiva, que aceita as pessoas com histórias semelhantes as delas. “Nosso objetivo é o de acolher aqueles que durante tanto tempo sofreram preconceito, foram excluídos e colocados à margem da sociedade, sejam homossexuais, transexuais, simpatizantes”, diz Lanna.

Assim, a Comunidade Cidade de Refúgio foi inaugurada no dia 3 de junho na Avenida São João, no Centro de São Paulo. Segundo as pastoras, em menos de 2 semanas o número aumentou de 20 fiéis para quase 50. Mas o casal ressalta que o local não é exclusivo para homossexuais. “Nós recebemos fiéis heterossexuais também, inclusive famílias”, diz Rosania.

Apesar do aumento de fiéis, as duas não deixaram de destacar as retaliações que têm recebido de outras igrejas através de e-mails, telefonemas e programas de rádio e televisão. “A gente não se espanta, pois desde quando eu e a pastora Rosania tivemos o nosso envolvimento inicial, em vez de essa estrutura chamada igreja nos ajudar, foi onde fomos mais apontadas e julgadas. Mas não estamos preocupadas, não. Viemos preparadas para isso”, afirma Lanna.

Fonte: G1

Frente Parlamentar Evangélica: Saiba como funciona e quem são os políticos que lutam contra PLC 122, Kit Gay e outras propostas

A Frente Parlamentar Evangélica existe há mais de dez anos e foi criada com a intenção de ajudar na luta em assuntos polêmicos como aborto, união civil gay, liberdade religiosa, entre outros temas que dizem respeito à família e a fé cristã. Atualmente ela é presidida pelo Deputado Federal João Campos do PSDB, partido da oposição.

A maioria dos deputados e senadores que fazem parte da Frente é de partidos governistas, ou seja, a favor do governo e apenas uma pequena parte, dez deputados, faz parte da oposição.

Nos últimos dias, devido à liberação do casamento civil gay e a tentativa da inclusão do kit de combate a homofobia nas escolas públicas a Frente tem se manifestado e ganhado olhar da sociedade não só evangélica.

A Frente Parlamentar Evangélica, apesar de ser formada por mais de setenta políticos, não é um órgão reconhecido oficialmente pelo governo. Ela foi uma forma que parlamentares evangélicos encontraram de se unirem para lutarem por interesses que norteiam a fé de ambos.

Segue abaixo a lista com os nomes, partido, estado e base de todos os deputados e senadores que fazem parte da 

Frente Parlamentar Evangélica atualmente:

Deputado / Partido / Estado
  • Antônia Lúcia PSC – AC
  • Sabino Castelo Branco PTB – AM
  • Silas Câmara PSC – AM
  • Henrique Afonso PV – AC (oposição)
  • Fátima Pelaes PMDB – AP
  • Erivelton Santana PSC – BA
  • Marcio Marinho PRB – BA
  • Sérgio Brito PSC – BA
  • Ronaldo Fonseca PR – DF
  • Lauriete Rodrigues PSC – ES
  • Humberto Mannato PDT – ES
  • Sueli Vidigal PDT – ES
  • Audifax Barcelos PSB – ES
  • Iris de Araújo PMDB – GO
  • João Campos PSDB – GO (oposição)
  • Erivelton Santana PRB – MA
  • José Vieira PR – MA
  • Edivaldo de Holanda PTC – MA
  • Lourival Mendes PTdoB – MA
  • Sétimo Waquim PMDB – MA
  • George Hilton PRB – MG
  • Gilmar Machado PT – MG
  • Leonardo Quintão PMDB – MG
  • Lincon Portela PR – MG
  • Rodrigo Grilo PSL – MG
  • Walter Tosta PMN – MG
  • Josué Bengston PTB – PA
  • José Marinho PSC – PA
  • Francisco Eurico PSB – PE
  • Anderson Ferreira PR – PE
  • Aguinaldo Ribeiro PP – PB
  • André Zacharow PMDB – PR
  • Fernando Francischini PSDB – PR (oposição)
  • Edmar Arruda PSC – PR
  • Hidekazu Takayama PSC – PR
  • Andreia Zito PSDB – RJ (oposição)
  • Arolde de Oliveira DEM – RJ (oposição)
  • Benedita da Silva PT – RJ
  • Adilson Soares PR – RJ
  • Eduardo Cunha PMDB – RJ
  • Felipe Pereira PSC – RJ
  • Antony Garotinho PR – RJ
  • Liliam Sá PR – RJ
  • Neilton Mulim PR – RJ
  • Vitor Paulo PRB – RJ
  • Walney Rocha PTB – RJ
  • Aureo Ribeiro PRTB – RJ
  • Washington Reis PMDB – RJ
  • Lindomar alves PV – RO (oposição)
  • Nilton Balbino PTB – RO
  • Johnathan de Jesus PRB – RR
  • Ronaldo Nogueira PTB – RS
  • Onyx Dornelles DEM – RS (oposição)
  • Heleno da Silva PRB – SE
  • Laercio Oliveira PR – SE
  • Roberto de Lucena PV – SP (oposição)
  • Antônio Bulhões PRB – SP
  • Bruna Furlan PSDB – SP (oposição)
  • Jefferson Campos PSB – SP
  • Jorge Tadeu DEM – SP (oposição)
  • Marcelo Aguiar PSC – SP
  • Marco Feliciano PSC – SP
  • José Olimpio PP – SP
  • Otoniel Lima PRB – SP
  • Paulo Freire PR – SP
  • Newton Lima PT – SP
Senador / Partido /  Estado
  • Walter Pinheiro PT – BA
  • Magno Malta PR – ES
  • Marcelo Crivella PRB – RJ
Presidente: Dep. João Campos
Vice-Presidentes
: Dep. Antony Garotinho, Dep. Benedita da Silva, Dep. Paulo Freire, Dep. Roberto de Lucena e Senador Walter Pinheiro.

Fonte: Gospel+

John Piper desafia tradição da Igreja Batista e faz pregação polêmica sobre batismo no espírito santo e dons espirituais

O estudo acerca dos dons espirituais sempre gerou polêmica no meio cristão, haja vista a própria Igreja Batista ter varias ramificações por divergências neste assunto.

Em uma pregação o pastor John Piper demonstrou sua visão acerca dos dons espirituais como dons de línguas e de cura. Para o pastor da Igreja Batista Betel de Minneapolis há razões para acreditarmos na contemporaneidade dos dons.

No estudo ele apresenta quatro delas: a primeira é sobre o termo “batismo com o Espírito Santo”, baseado em Atos 1:5 e 11:16. Sobre isso Piper escreveu que “se o Espírito te cobre como um batismo, não podemos imaginar o Espírito entrando de maneira sorrateira e quieta enquanto você dorme e fazendo morada de maneira imperceptível.”

Outro aspecto pregado por evangélicos pentecostais que Piper concorda é sobre o poder, a ousadia e a confiança. “Jesus diz em Atos 1.5 e 8 que o batismo com o Espírito significa: “mas recebereis a (virtude) poder… e ser-me-eis testemunhas”. Isso é uma experiência de ousadia, confiança e vitória sobre o pecado.”

“Não há motivo para pensar que até mesmo para Paulo o batismo com o Espírito Santo estava limitado ao momento inicial da conversão. E certamente no livro de Atos o batismo com o Espírito Santo é mais que um ato divino subconsciente de regeneração- é uma experiência consciente de poder (Atos 1.8).”

Outro ponto apresentado pelo pastor reformado é sobre ao testemunho descrito em Atos. “Na verdade a terceira razão que me faz pensar isso é que quando pegamos uma concordância e procuramos em todas as passagens em Atos onde o Espírito Santo trabalha nos cristãos, nunca é de forma subconsciente. Em Atos o Espírito Santo não é uma influência silenciosa, mas experimentação de poder. ”

Já o quarto e último ponto fala sobre a manifestação do Espírito como consequência da fé, e não de forma subconsciente. “Em Atos 11.15-17 Pedro relata como o Espírito Santo desceu sobre Cornélio assim como nos discípulos em Pentecostes. (…) Note que o dom do Espírito, ou batismo com o Espírito, é precedido pela fé.”

Concluindo esse estudo sobre o Batismo do Espírito, Piper fala sobre os dons de línguas. “Em si mesma a língua é relativamente sem importância. A verdadeira contribuição valiosa da renovação carismática é sua implacável ênfase na verdade que receber o dom do Espírito é uma experiência real marcante.”

Fonte: Gospelprime