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Gays fazem anti-protesto pró PLC 122 e chamam manifestantes evangélicos de nazistas e fascistas

Em meio a manifestação contra a PLC 122 organizado pelo Pastor Silas Malafaia, um grupo de gays também foi a Brasília para protestar pela PLC 122. Embora polícia ter sido chamada no local para evitar confrontos, não ouve maiores incidentes.

Um grupo de cerca de 30 homossexuais protestou contra o protesto anti PLC 122. Vestidos de roxo e munidos de faixas, os gays chegaram a distribuir apitos para alertar possíveis agressões vindas dos evangélicos manifestantes. Um contingente de 110 policiais foi deslocado para a frente do Palácio do Planalto afim de proteger os 30 manifestantes formando um cordão de isolamento.

Entre palavrões e xingamentos contra evangélicos e católicos eram possíveis ver faixas como “Sou LGBT e Jesus me ama”, “Matar homossexuais não é coisa de Deus” e “Você já deu um abraço no seu filho gay hoje?”. Para o manifestante Cristiano Ferreira, “o Estado é público e laico, e por isso não pode privilegiar o pensamento de uma religião para defender uma legislação”, acredita. Já outra manifestante afirma que “não queremos interferir nos direitos deles, apenas garantir os nossos”. Entre palavras de ordem era possível ouvir diversas vezes ofensas contra os evangélicas chamando-os de fascistas, nazistas, homofóbicos e entre outros adjetivos.

O anti-protesto foi marcado através da internet e teve como uma das lideres a jovem Isabella Goes, de 20 anos, que afirma: “As religiões não devem inteferir nas políticas públicas. Os cristãos não têm esse direito”

Incidente

Apesar do menor número e da ação da polícia, os manifestantes gays pressionaram os participantes do protesto na saída do palanque. O Deputado Federal Jair Bolsonaro, que apesar de não compartilhar do mesmo credo da maioria dos manifestantes também é contra a PLC 122, jogou água em um transformista: “Eu estava no palanque, mas quando desci chegou um travesti falando um monte de abobrinhas. O cara foi lá me provocar, eu estava com uma garrafa de água e joguei um pouco nele, até para ele se acalmar. Eles começaram a gritar ‘homofóbico’, um monte de besteiras e palavrões. Eu ri, dei tchauzinho, mas não dirigi a palavra a eles”, afirmou o deputado que conclui: “Você pode chamar deputado de ladrão, mas criticar o homossexual não pode, é crime. E eles podem me criticar por ser heterossexual,” denuncia.

Fonte: Gospel+

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